Em algum momento da sua vida você sentiu arrependimento pela profissão escolhida?
Fato é que a maioria das pessoas não conseguem encontrar concomitantemente numa única profissão respeito, valorização, propósito ou realização, fazendo com que inúmeros profissionais abandonem seus empregos para trabalharem como motoristas de aplicativos.
Você já conheceu algum artista que pinta quadros lindos, mas que não ganha um real com eles, ou ainda gerentes bancários ou enfermeiros com altos salários, todavia, infelizes e doentes por causa das cobranças ou jornadas exageradas do cargo?
Os motivos mais comuns que levam pessoas a fazer uma transição de carreira são: baixos salários, maternidade, violações de direitos trabalhistas, exaustão, aposentadoria, enfermidades próprias ou de familiares.
Mudar de profissão após anos e anos de estudos, investimentos e experiência é uma decisão extremamente difícil, pois afeta o ego, a esperança, desperta medo, insegurança e preocupações, afinal, é recomeçar do zero um sonho que poderá dar muito certo ou muito errado.
O ideal seria os pais e a escola ter nos ensinado sobre a necessidade de ter mais de uma profissão, não só pelas circunstâncias acima, mas também por questões político-econômicas do Brasil ou exterior, pois sempre impactam de forma positiva ou negativa segmentos geradores de empregos e rendas do país.
– Mas então, quantas profissões eu preciso realmente ter?
Embora exista um ditado que diz: um é pouco, dois é bom e três é demais, o ideal é sim ter ao menos três profissões para enfrentarmos os altos e baixos da vida e do mercado de trabalho sem passarmos por crises e privações, tendo um poder de escolha entre as opções mais justas e dignas.
Como Escolher Mais de Uma Profissão?

Conforme dito anteriormente, raramente se consegue encontrar numa única profissão altos ganhos, qualidade de vida, respeito, felicidade ou realização, certo!?
Todavia, a primeira coisa a se fazer é analisar com que você lida com maestria e alegria independentemente de dinheiro, por exemplo: ensinar pessoas; vender, montar e desmontar algo, construir, administrar, fiscalizar, limpar, cuidar de animais e etc.
Todos nós nascemos com mais de dois, três talentos, porém pouquíssimos notam e exploram isso em si, ao contrário, camuflam, escondem ou demonstram apenas em situações pontuais.
Vamos lá, repare em você, quantas coisas você gosta de fazer e faz muito bem? Cozinha, canta e cuida de pessoas ou dirige, faz sobrancelhas e ainda ama cuidar de enfermos?
Agora que você parou, pensou e analisou, quantos talentos encontrou em você?
A segunda coisa é analisar o mercado de trabalho, a quantidade de horas trabalhadas, os ganhos, comparar as alternativas entre ser empregado, autônomo, free lancer, empreendedor e escolher a melhor opção para você, levando em conta o seu perfil, os seus talentos, o seu conhecimento e sua estrutura financeira.
Somente após comparar as oportunidades, escolha uma, vá e dê o seu melhor sem medo de ser feliz, sem se cobrar tanto, consciente de que é uma nova etapa, um novo processo, portanto, demandará tempo para adquirir habilidades e confiança para contornar e resolver diversas situações.
E até você se tornar expert nessa nova profissão/trabalho, faz parte errar, ter prejuízos, pedir desculpas, então, permita-se, pois é assim que você se tornará referência e excelência no que faz.
Como Acertar Minha Profissão De Primeira?

No Brasil muitos começam a trabalhar entre os 16 e 18 anos de idade, portanto, nessa idade é humanamente impossível acertar de primeira a profissão que quer exercer para o resto da vida.
E não adianta achar que o teste vocacional vai salvar você, porque não vai! O teste vocacional apenas aponta-lhe diversos cursos que mais coincidem com as suas características.
A imaturidade, a falta de conhecimento, a falta de experiência, a vaidade, as festas, a influência dos pais, dos amigos, dos professores e até mesmo a necessidade, faz com que erremos na decisão.
É comum nessa faixa etária gostar de tudo ou não gostar de nada; gostar apenas de jogar, namorar e viver aventuras, e sequer os jovens param para refletir sobre o seu futuro profissional, financeiro e familiar.
Somente mais tarde reconhecerão os excessos, os atrasos, os prejuízos, os erros, o comodismo, e com um nível maior de inteligência e consciência, fará análises minuciosas e tomará decisões mais coerentes com seus valores e ideais de vida.
Mas se você é um jovem entre 16 e 23 anos, totalmente diferente dos demais, visionário e que já está pesquisando sobre as melhores profissões do mercado que combinam contigo, podemos lhe ajudar com algumas dicas:
– Converse com profissionais das áreas que você tem interesse em exercer e pergunte sobre o dia a dia da profissão, como é o trabalho em si, as tarefas, quais tipos de pessoas você irá se relacionar, as cobranças, os resultados, todos os pós e contras da profissão;
– Pesquise notícias e os últimos acontecimentos relacionados a elas;
– Visite os cursos e participe de aulas experimentais;
– Assista vídeos e leiam os comentários de quem já trabalhou na área;
– Não escolha uma profissão por imposição de familiares ou por tendência de mercado;
– Jamais escolha uma profissão levando em consideração somente os ganhos financeiros, até porque esse pilar da profissão está sempre em constante mudança por fatores do mercado, como política econômica, lei da demanda e oferta, regularização e até mesmo questões climáticas, deste modo, sua escolha deve-se pautar nas habilidades que queira desenvolver considerando os seus talentos.
E para o seu total sucesso, invista sempre em áreas do conhecimento que agregue valor a sua profissão, pode ser aprender um novo idioma, uma nova técnica, o uso de uma nova ferramenta, afinal, serviços e produtos de diferentes segmentos estão sempre inovando em designs, estruturas, ferramentas e tecnologias.